– Rota dos miradouros
Espalhados pelo Douro, existem inúmeros inúmeros miradouros, dos quais se destacam pela sua beleza, o miradouro de São João da Galafura, o miradouro de São Domingos, o miradouro de Casal de Loivos e o miradouro do Santuário de São Salvador do Mundo. Através deles pode descobrir e contemplar as mais belas paisagens e povoados do Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da UNESCO.
– Rota das Aldeias Vinhateiras
Não perca a oportunidade de conhecer as várias Aldeias Vinhateiras e deixe-se encantar com os seus casarios em pedra, as suas bonitas igrejas e históricos pelourinhos, bem como conviver com as suas gentes locais, muito hospitaleiras e sempre prontas para transmitir as tradições e costumes da região. Em Favaios, visite o Núcleo Museológico de Favaios e conheça o modo de fabrico e produção do pão de Favaios e Vinho de Favaios, visite a adega local e, no final, deguste um cálice deste famoso vinho licoroso. Em Provesende, percorra as calçadas da povoação, contemplando os nove Solares, a sua Igreja Matriz com o órgão de tubos no seu interior e ainda a Fonte Velha com insígnias arquiepiscopais datadas de 1755, bem como vários sarcófagos antropomórficos. Por fim, não deixe de ver os antigos azulejos, dedicados à cultura da vinha, na estação ferroviária da famosa vila de Pinhão, junto ao Rio Douro e rodeada das mais famosas e genuínas quintas de vinho Durienses. É ainda possível fazer inesquecíveis roteiros pedestres, com percursos delineados entre várias destas Aldeias Vinhateiras e outras localidades de interesse, como por exemplo, Pinhão – Provesende e Pinhão-Casal de Loivos-Favaios.
– Rota dos Museus, do Património Arquitetónico e Histórico
Pela sua antiguidade e vasto património, a cidade de Lamego constitui um exemplo vivo da História, que ficou registada nas suas ruas medievais, na arquitetura dos seus edifícios e monumentos, dos quais se destacam o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios – construção estilo rococó de finais do séc. XVIII e as suas famosas escadarias, com 686 degraus e vários patamares ornamentados com capelas, estátuas, fontes e obeliscos, o Castelo de Lamego e Cisterna, classificados como Monumento Nacional, erguendo-se no ponto mais elevado do Bairro do Castelo, espaço muralhado onde a cidade teve origem, bem como a Sé Catedral de Lamego, construída em meados do século XII e o famoso Museu de Lamego, instalado no antigo Paço Episcopal, onde se pode encontrar, em regime de exposição permanente, várias secções de pintura, escultura, ourivesaria e azulejaria do século XII ao século XX, arqueologia Romana, Medieval e Barroca, capelas e altares dos séculos XVII e XVIII, viaturas e mobiliários dos séculos XVII a XIX, o que levou à classificação como “Tesouro Nacional” de 18 peças à guarda do Museu de Lamego, entre as quais se destacam: uma arca tumular medieval, decorada com uma cena de caça, os painéis que Vasco Fernandes (Grão Vasco) pintou para a capela-mor da Sé de Lamego entre 1506 e 1511, o conjunto de tapeçarias flamengas, tecidas em Bruxelas na primeira metade do século XVI que inclui os quatro panos com desenho atribuído a Bernard Van Orley, representando a tragédia de Édipo, e os painéis de azulejos figurados com cenas bucólicas e de caça, do século XVII.
Nos arredores da cidade de Vila Real, impõe-se a visita ao Palácio e Quinta de Mateus.
Construído em meados do século XVIII, é atribuído, por alguns autores, ao arquiteto Nicolau Nazoni, sobretudo pela exuberância barroca da fachada principal. É dos poucos palácios nobres que, até hoje, se conservou na posse da família original e constitui a expressão máxima do período Barroco, sendo considerado o “Mini Versalhes” Português. Uma parte da casa encontra-se aberta ao público através de visitas guiadas, apresentando-se como uma autêntica casa museu. Ao longo da visita, percorre-se o salão nobre, a biblioteca, com um exemplar da primeira edição da obra prima do poeta Luís Vaz de Camões, “Os Lusíadas”, e várias salas onde se observam peças de mobiliário e faiança de incalculável valor. À saída, pode percorrer os verdejantes jardins, magnificamente arranjados e delineados, com os seus canteiros florais e um singular túnel de cedros, além de um fantástico lago.
Uma estadia no Douro não pode deixar de incluir uma visita ao Museu do Douro, na cidade da Régua, junto ao Rio Douro. Fundado em 1997, é o local por excelência de acolhimento e representação da memória, cultura e identidade da região vinhateira – consagrada com o estatuto de Douro Património Mundial da UNESCO como paisagem cultural, evolutiva e viva. Aqui pode conhecer a cultura do vinho, desde as características das várias castas de vinho, os melhores anos de produção vinícola, até aos diferentes tipos de Vinho do Porto.
Outro museu que vale a pena visitar é o Museu do Vinho, em São João da Pesqueira, um dos mais importantes e representativos concelhos do Douro e detentor da maior área classificada como Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Também aqui, a temática do vinho e da vinha é dominante. Ainda em São João da Pesqueira, na rústica freguesia de Trevões, não perca a oportunidade de visitar o Museu Etnográfico de Trevões e o Museu de Arte Sacra de Trevões, onde se expõe o que há de mais tradicional e belo na região.
O Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, é um espaço cultural, que apresenta uma forte interação com a paisagem, com vistas magníficas para o Vale do Côa e visa promover o património histórico e cultural do Sítio Pré-histórico de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa, reconhecido pela UNESCO, como Património Mundial.
– Rota dos Castelos, Mosteiros e outros
A região do Douro e seus arrabaldes é rica em inúmeros exemplos de Castelos e Mosteiros, dos mais variados estilos arquitetónicos, desde o Barroco ao Gótico, alguns dos quais remontam a períodos anteriores à Fundação de Portugal ou à Época Medieval.
Muitos deles foram mandados construir pelos Reis de Portugal mas também existem alguns da autoria de Ordens Religiosas. Destacam-se o Mosteiro de Salzedas, o Mosteiro de São João de Tarouca, a Ponte e Torre Medievais de Ucanha, o Castelo de Numão, o Castelo de Meda, o Castelo de Penedono, o Castelo de Mogadouro, o Castelo de Longroiva e o Castelo de Marialva e sua Cidadela.
– Rota da Arqueologia
As origens do Douro remontam a alguns milénios. Desde o Paleolítico que o homem habita as terras durienses, tendo deixado vestígios da sua existência gravados em rochas ou patentes em construções neolíticas. Para além das famosas gravuras rupestres do Parque Arqueológico do Vale do Côa, podemos descobrir inúmeros vestígios arqueológicos, em bom estado de conservação, dos quais se destacam o Santuário Rupestre de Panóias, a Anta da Fonte Coberta, os Dolmens da Capela de Nossa Senhora do Monte e de Areita, os Castros do Pópulo, Cidadelhe e Palheiros.
– Praias fluviais
Dentro da Paisagem Protegida da deslumbrante Albufeira do Azibo, destacam-se duas praias fluviais de beleza singular: a Praia da Ribeira e a Praia da Fraga da Pegada.
Existem outras praias fluviais, ideais para um final de tarde em convívio familiar ou entre amigos, onde a tranquilidade impera e as paisagens verdejantes envolventes convidam a um mergulho nas águas naturais, limpas e calmas do rio Douro e seus afluentes. No coração do Alto Douro Vinhateiro, destacam-se a praia fluvial do Passadouro, praia fluvial de Murça, bem como a Foz do Rio Tua e a Foz do Rio Pinhão.
– ‘World Best Driving Road’
Não deixe de percorrer a N222, que atravessa o coração do Alto Douro Vinhateiro, ligando Peso da Régua ao Pinhão, ao longo de 27 kms, demorando, em média 30 minutos. Foi considerada, em 2015, num estudo da Avis Rent a Car, a melhor estrada do mundo para conduzir. Segundo esse estudo, a estrada ideal tem uma relação 10:1, ou seja, dez segundos de reta para cada segundo gasto a curvar. A N222 regista 11:1, isto é, o mais próximo da perfeição entre as candidatas, ganhando assim o rótulo de “World Best Driving Road” às concorrentes, nomeadamente, a Big Sur, na Califórnia e a A535, no Reino Unido.
Ao longo do seu percurso, acompanhe o rio Douro, como pano de fundo, e deixe-se deslumbrar pelos socalcos verdejantes do Douro, com as suas vinhas e quintas únicas, observe as amendoeiras em flor durante os meses de março e abril e aprecie a gastronomia local num dos restaurantes do percurso.
– Gastronomia
O Douro é também amplamente reconhecido pela sua gastronomia. A presença dos mais diversificados produtos da região aliada aos sabores diferenciadores das suas receitas tradicionais, a maior parte delas transmitida de geração em geração, confirmam o carácter da região. Existem várias opções de restaurantes onde pode apreciar as iguarias regionais, desde os mais tradicionais aos mais sofisticados, com preços para todas as carteiras e sempre com a hospitalidade das gentes locais. Da extensa lista de pratos regionais que apuram os nosso sentidos, destacam-se a feijoada à Transmontana, o cabrito assado no forno a lenha, as migas de bacalhau, cabidela de galinha, perdiz e javali, presunto, alheiras e outros enchidos, bolas e folares, covilhetes de Vila Real, pudins, queijadas, papos anjo de Mirandela, entre tantos outros. Durante a estadia na Casa Castedo do Douro, teremos todo o gosto em prestar todo o tipo de informações e de sugerir aos nossos Hóspedes, algumas das principais opções e locais gastronómicos da região, de acordo com o perfil e preferências indicados.